quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Boteco dos vampiros (Lucas Kelsh/Tony Lopes)


Minha igreja ainda é um velho balcão

Onde batizo (destilo) a amargura

O álcool preenchendo a lacuna

Que me libertará dessa loucura



Com as putas eu sempre cobiço

Dividir algumas doses

Que me acompanhem na cama

E que nunca me ignorem



Se na madrugada são belos

Vampiros da minha alma tonta

Na luz do sol eles se escondem

E querem que eu pague a conta



São santos todos que eu venero

E os que me oferecem outro trago

Quem me acompanha na cama

Jamais quem me causa estrago




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