sexta-feira, 10 de março de 2017

Boteco dos vampiros (Tony Lopes)


Minha igreja ainda é um velho balcão
Onde batizo a minha amargura
O álcool preenchendo a lacuna
Que me liberta dessa loucura

Com as putas sempre cobiço
Dividir algumas doses
Que me acompanhem na cama
E que nunca me ignorem

Se na madrugada são belos
Vampiros da minha alma tonta
Na luz do sol eles se escondem
E querem que eu pague a conta

São santos todos que eu venero
E os que me oferecem outro trago
Quem me acompanha na cama

Jamais quem  me causa estrago

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