quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Mantra efêmero (Tony Lopes)

De tão óbvio
Parece um servo do absurdo
A salivar mediocridade

Sibilando estupidez
Pelos olhos envenenados
Por ilusões obtusas

De tão óbvio
Parece uma tênue névoa
Cobrindo como um mantra efêmero

Soletrando asneiras
Pela boca insana e fumegante
De olores demoníacos

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