terça-feira, 22 de março de 2016

Ausência (Tony Lopes)

Uma orquestra que desafina
Uma arma bem elástica
Uma orquídea pequenina
Uma atuação drástica
Aos poucos uma luz
Acentua a sua face
Alegremente me conduz
A abrir o seu disfarce
Uma plateia desatenta
Um minuto de silencio
Uma alcateia na espreita
Um extrato do que penso
Aos poucos o escuro
Acalma sem prudência
Algo que também procuro

A lucidez de uma ausência

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