De mãos dadas com o inevitável
Sigo o meu caminho
Sem me importar com risos cínicos
E comentários maldosos
Tenho alguns temores, é certo,
De que alguém não compreenda
Os meus atos tão hostis
E de ter tamanha coragem em seguir
Sei que posso numa noite qualquer
Em alguma rua mal iluminada
Ser covardemente espancado ou assassinado
Abandonado a minha própria sorte
Mas não abrirei mão do meu direito
De ser e fazer o que quero
E continuar tropeçando nas certezas
E nos mesmos equívocos de sempre
De mãos dadas com o inevitável
Sigo enfrentando os que me olham atravessado
Com seus preconceitos e fobias
Porque eu sei que são eles os errados.
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