Vivo na cidade semidestruída
A procura do inicio do conflito
Da primeira casa erguida
E daquele primeiro grito aflito
Vivo nos escombros da luxuria
Com suas praias asfaltadas
Prédios seculares desfigurados
E as ruas sempre alagadas
Vivo na cidade sem futuro
Que esqueceu impunemente do passado
Sitiado pelos pesadelos
Pagando caro por velhos e novos pecados
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