Sou como bala
perdida e não escolho a vitima dos meus desatinos
Mas procuro nas
sombras da minha insignificância
Algum sentido que
me tire de onde estou
E sendo assim
tudo tão fora da ordem natural
Prefiro optar
pelas duvidas que movem os meus instintos
Sem me preocupar
demais com os inevitáveis erros
Filhos legítimos
da minha total insensatez
No altar onde
repousam deuses sem vida
Deve existir um
lugar reservado para mim
Porque eu vejo
nos olhos refletidos no espelho
Um pouco da
verdade que muitos ousam duvidar
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