Todos os dias eu morro
Para ressuscitar amanhã
Todas as manhãs eu corro
E não chego a lugar nenhum
Eu sigo sempre o rebanho
Se reclamar eu apanho
Nem o pão eu ganho
E não grito, pois sou fanho.
Todos os dias eu mato
Para não morrer amanhã
Todas as manhãs eu confesso
E não tiro proveito algum
E sigo sempre o rebanho
Eu só tenho o que ganho
E ainda dizem que sou tacanho
Então aceito senão apanho.
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