Onde ontem era incerteza
Hoje continua confuso
Subo e desço numa rotina circular
Como uma roda gigante do inferno
Amanhã mais incertezas
Grudadas na minha alma
Segurando meus pés
Nessa poça de areia movediça
Agora é o céu quase azul
Depois as trevas
Sem ter alguém pra confiar
Ou para segurar as mãos
Vejo deus e o diabo
No reflexo da minha lucidez
Circulando as minhas neuras
Costurando as minhas vísceras
Sangro e deixo pistas do meu futuro incerto
Todos riem no parque de diversões
Menos quem sabe o que esta acontecendo
No trem fantasma do destino
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