Cercado pelo exercito inimigo
Acuado tal qual um bandido
O cabra enxerga com olhos de sangue
E acha uma saída na boca da noite
No meio da mata no meio do nada
Procura ter fé no seu protetor
Pois sabe que é cedo para se entregar
E parte para a luta com o peito aberto
Ergue a sua arma sem ao menos temer
Encara o diabo que quer lhe engolir
Lembra que para o bando não há tempo ruim
E rasga sem dó a carne do opositor
Mais tarde por certo alguém vai lhe trair
Mas hoje a vitória veio lhe beijar
Pra uns é bandido pra outros um herói
Perder a cabeça, mas nunca se render.
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