No mesmo chão que você pisou
E que tantas vezes deitou e rolou
No mesmo chão que você cuspiu
E tão solenemente me ignorou
É nesse chão que hoje eu como
E às vezes até rastejo
Aonde vago desamparado
É nele onde eu ainda te desejo
Nesse chão que muitos pisam
E tentam ocultar os seus passos
Nesse chão que os cães mijam
Mas não apagam meus fracassos
É nesse chão que ainda espero
Alguma lagrima de piedade
Dos olhos que nunca enxergaram
Que o meu amor não é covarde
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