O meu lado podre é cego
Como uma faca enferrujada
Não mata
Não corta
Não serve para nada
O meu lado nobre é doce
Como uma goiabada
Acalma
Aplaca
Uma vida tão salgada
Assim como um pão que cai no chão sujo
Com o lado da manteiga virado para baixo
Sigo saboreando todas as sutis diferenças
Dessa minha amável dupla personalidade
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