segunda-feira, 14 de março de 2016

Seu suor (Tony Lopes)



 Destruir apenas o que não foi erguido com seu suor
E demolir o muro invisível da inveja
Para erguer sem dó nas encostas da desgraça
Um monumento ao imbecil desconhecido

Enquanto as obras de desqualificação avançam
O progresso agride o que ainda resta
Para criar sementes de uma nova ordem
Onde a perversão é alma do conluio 

Sorrindo nervosamente apontam o dedo
Em direção à face oprimida e covarde
Dizem que os inocentes são de fato os culpados
Pela desordem acumulada na metrópole


  

Nenhum comentário:

Postar um comentário