No descompasso
Da minha dessimportância
Sigo em frente
Trôpego e sorridente
Com a incerteza
Dos meus passos
Atravesso ruas e veias
Com os olhos úmidos
E a sede dos que choram
Não sou ninguém
Mas não desisto de ver
O que meus sonhos imploram
Atrás das janelas
Elas espiam
O meu vulto
Enquanto sigo
Cada vez mais certo
Do que quero
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