sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Medo de amar (Tony Lopes)


Fria
A lamina acaricia a pele
Tremula
A mão aos poucos cede
E a noite se avermelha.
 
Suave
A lamina invade a alma
Quase
Que o medo acalma
Mas o olhar se avermelha.
 
E os passos agora já estão bem longe do que não devia nunca ter sido deixado para trás
Um amor que se perdeu no infinito medo de amar,
Nem menos e nem mais.
 
 
 

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