O certo escorre pelo ralo do banheiro e se esconde no esgoto
Viajando pelos tubos infectos em direção ao caos
O errado observa pelo lado de fora da rua do desgosto
Pelas frestas cinza dos bueiros imundos
Os olhos olham pro nada e nada veem
Entre a luz e a escuridão que se embaraçam
Enquanto os carros passam pelas avenidas desertas
Seguindo na direção oposta a sua ambição
Longe algumas pessoas nuas agonizam isoladas
Cada uma em um lugar bem distante da razão
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