O desafinado tem na alma
Um metrônomo fora do tempo
Pulsando em desarmonia
E ecoando no contratempo
O desafinado tem um coração
Com arritmia
Solando sem seguir o tom
Ou a melodia
O desafinado continua a desafiar
O ignóbil coro dos ignorantes
Atravessando o ritmo
Com acordes dissonantes
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