Só o ônus da culpa
E o peso do fracasso
A mim
Só o ônus do pecado
E o peso da cruz
Agora
Tenho a chance da cura
Através da dor
E do mergulho na loucura
Não ria
Pois ainda não estou morto
Não pise
E nem cuspa no meu rosto
A ti
Só um pouco de desprezo
E da minha raiva
A ti
Só as sobras das chagas
E os ossos das minhas asas
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