Vou buscar o que deixei
Atrás da tênue linha do horizonte
Mergulhar onde errei
Para encontrar o tesouro
Onde repousa solene o seu semblante
Vou beber o que restou no cálice
De vinho ou de sangue
Saborear o gosto que arde
No desejo ingênuo de eternizar
O que a língua ávida lambe
E deixar o meu corpo ser o campo de pouso
Do seu insano voo
Sentindo o deslizar suave da sua asa
Roçar a minha pele ardente
A espera de um novo e grande gozo
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