O medo deu as caras ao te ver de frente no espelho sujo
Derramou lagrimas de sangue em volta da pia
E deixou os dentes podres a mostra
Sem piedade.
A luz fraca que iluminava o óbvio do seu temor
Agora se transformou em sombras e nuances
Incapazes de ofuscar as cicatrizes
E as marcas da idade.
Lamentos ecoaram nas paredes frias e sinistras
Como gritos desesperados e uivos insanos
Mas mesmo que alguém pudesse ter ouvido
Infelizmente, agora é tarde.
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