Minha igreja ainda é um velho balcão
Onde batizo a minha amargura
O álcool preenchendo a lacuna
Que me liberta dessa loucura
Com
as putas sempre cobiço
Dividir
algumas doses
Que
me acompanhem na cama
E
que nunca me ignorem
Se na madrugada são belos
Vampiros da minha alma tonta
Na luz do sol eles se escondem
E querem que eu pague a conta
São
santos todos que eu venero
E
os que me oferecem outro trago
Quem
me acompanha na cama
Jamais
quem me causa estrago
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