A cidade está arrasada
Suas paredes vestidas com trapos
Que envolvem as praças desnudas
E as ruas feitas de farrapos
A cidade jaz em ruinas
Com muros criminosamente despidos
Que se perdem nas esquinas imundas
E flutuam como viadutos perdidos
A cidade cai e sangra
Nas sombras da sua incapacidade
Na vergonha dos seus projetos
E dos tapumes que escondem a verdade
Agora os carros invadem sem cerimonia
Os sinais
E atravessam as silenciosas avenidas
Como punhais
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