O meu corpo é uma carro desgovernado
Em inevitável rota de colisão
Veias são ferros retorcidos
Vitimas do impacto com a falta de razão
Largado a margem de uma velha rodovia
Abandonado como um pobre cão
Latidos e gritos se misturam
E o breu da noite é uma assombração
De tão veloz agora jaz partido
Tipo aquele perdido coração
A margem da historia que escreveu
Nas linhas tortas de uma canção
Luzes piscam aceleradas
E a s sirenes tentam abrir a multidão
De almas que vagam ansiosas
Para saber se no final vai ter solução
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