Não se atreve a roubar trevo de quatro folhas
Não se atreve a atravessar a travessa escura
Não se atreve a mergulhar nas trevas
Não se atreve a acertar a trave e perder o gol
Não se atreve a viver em constante perigo
Não se atreve a morrer por um amor bandido
Não se atreve a ver a vida com olhos de lebre
Não se atreve a suar de frio e gozar na febre
Vê a vida passar diante dos olhos de presa acuada
Acha tudo uma grande roubada
E espera sempre sentada na cadeira errada
Acha que assim no fim será poupada
Então não se atreva a mexer comigo
Esqueça que algum dia fui teu amigo
Víbora
Vil
Má.
Não se atreve nem a me contestar.
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