Para mentir ou fingir
Deixo sempre o som fluir
Pelas entranhas da pele
Como um velho plano
Que sempre me impele
Não sustento a nota
Nem fecho a porta
Apenas observo
Então pra que me servem
As coisas que eu nem sei que tenho
E vivem perdidas em gavetas
Os nas teclas pretas do piano
Como se fossem importantes
Notícias que não eram antes.
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