Não gosto de guarda chuva
Por me impedir de sentir
O suave toque da chuva
No meu ombro e no meu rosto
Não gosto da sua proteção
Nem de depender do seu abrigo
Prefiro sentir o gosto
Das lagrimas no canto da boca.
Céu escuro e sombrio
Tempestade que se anuncia
Saudades do que já tive
Lembranças do que eu gostaria de ter
Prefiro andar descalço
Driblando as poças
Saltando os pingos
Pulando as incertezas
Não gosto de guarda chuva
Ele impede o acalanto das lagrimas
De quem já não possuo mais
De quem há muito me deixou pra trás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário