Saem das gavetas
E rastejam como baratas
No meu cérebro.
Absolvo
Os obsoletos
E agradeço aos hipócritas
Tamanha gentileza.
Tanta gente falsa e estúpida
Que não sabe mentir
Ou fingir
São piores que os ratos
Piores que as cobras
Que nem estão aqui
Absurdos
Pulam das estantes
Como pulgas asquerosas
E riem.
Abandono
Por instantes a lucidez
E absorvo
O doce silêncio dos insensatos
Nenhum comentário:
Postar um comentário