Eles estão carecas
Flácidos, com rugas e
medo
Eles estão obesos
Tortos e perdendo a
visão
Mas olham pra frente
Para o olho do furacão
Eles estão adoentados
Sem dentes e caminham
devagar
Eles estão assustados
Preocupados com os
dias que virão
Mas pensam nos filhos
E querem deixar mais
que ilusão
Felizes por poderem
olhar pra trás
Satisfeitos porem ansiando
ainda mais
Mesmo cientes que o
tempo
Pode encontrar a linha
final
Logo após aquela
esquina
Que separa o bem do
mal
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