A urgência induz a velocidade
E a vida acelera
Sem prudência a impunidade
Não espera.
E na próxima curva da estrada
Algo na espreita
Com os olhos lambuzados de ódio
Em uma ponte estreita
Pés fincados no acelerador
Sem temer o futuro
Por mais ilógico que seja
Bater de frente no muro
E no final da longa viagem
Não chegar a lugar nenhum
Só a culpa na bagagem
Apontando um por um
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