Juro que podia te ver do outro lado da rua
Correndo entre os carros que dividiam a avenida
Seguindo os semáforos que piscavam freneticamente
E buzinando como se gritasse para o mundo.
Eu tentei te seguir por entre as ruas repletas
Adiantando o meu passo trôpego e desorientado
Tentava a qualquer custo manter o contato visual
Acenando e chamando seu nome em vão.
Com o coração em brasa e sentindo o cheiro da fumaça
E pulsando junto ao caos daquele instante desordenado
Misturado aos aromas inebriantes da noite que chegava
Eu parei em frente ao ultimo ponto de ônibus e desisti.
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