Natureza morta
A fruta que jaz solenemente
Na bandeja da mesinha da cozinha
Já não guarda o frescor de outrora
Nem tem mais aquela cor vibrante dos
dias distantes
Mas a boca que a cortejar com o desejo
inflamado
Por certo ira encontrar algum resquício
Do que ela teria sido Quando ainda
vibrava
De cor e sabor em algum pomar
Nenhum comentário:
Postar um comentário