quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Natureza morta (Tony Lopes)

Natureza morta
 
A fruta que jaz solenemente
Na bandeja da mesinha da cozinha
Já não guarda o frescor de outrora
Nem tem mais aquela cor vibrante dos dias distantes
Mas a boca que a cortejar com o desejo inflamado
Por certo ira encontrar algum resquício
Do que ela teria sido Quando ainda vibrava
De cor e sabor em algum pomar
 

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