Uma cidade inteira oculta pelo ócio
Dos olhos acostumados a omissão
Entre escombros expostos
A luz da sua inebriante desilusão
Triste como os faróis vermelhos
Que detém os que já não têm para onde ir
E mesmo assim seguem cegamente
O fluxo desconfortante que já deixou de existir
Os edifícios impõem suas sombras
Acobertando nossas pequenas doenças
E protegendo quem não teme arriscar
O que restou das suas próprias crenças
Mãos ao alto!
Isso é uma ordem nunca uma opção
E os olhos acovardam-se por temer
Enfrentar a ira de quem, a muito, perdeu a razão.
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