Os olhos que amam são frágeis e idiotas
Incapazes de perceber a realidade exposta
Os lábios que beijam são fáceis vitimas
Inábeis de entender a verdadeira aposta
E mesmo assim tão estupidamente tolos
Os olhos riem ao ver o que desejam ver
Tal qual o lábio lacrimeja inocentemente
Ao abrir-se para o outro lábio lhe sorver
Entre erros e acertos o amor avança
Nem sempre acerta nem sempre alcança
Atolado aos feitiços da paixão movediça
Arrisca-se nessa cambaleante dança
Nenhum comentário:
Postar um comentário