Em
meio ao caos
Bem
no olho da tempestade
Aonde
o medo é o farol
E a
esperança uma necessidade
Pisando
em arame farpado
Com
a alma e os pés descalços
Olhos
semiabertos focam
A
ilusão e os seus percalços
A
dor abrupta e traiçoeira
Aponta
a sua espada cruel
No centro
do coração
Que
sangra com o seu fel
E
nada visível ou invisível
Pode
explicar a sensação
Que
invade impiedosa
A face
desse pobre Cristão
Sem
pecado aparente
Perdido
entre o céu e o chão
Esperando
crucificado
A hora
da ressurreição.
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