Já faz tanto tempo que não corto os pulsos
Que não sorvo veneno
E não dirijo na contramão
Que não beijo a boca da morte
E que não peço perdão.
Já faz tanto tempo que não salto no precipício
Que não brinco de roleta russa
E não ignoro a razão
Que não atiço a fera com vara curta
E não renego a oração.
Faz tanto tempo que
não tento acabar com a solidão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário